Blog da Ana Paula Valadão:
Parte - 10 -
Fico maravilhada com a condução do Espírito Santo. Logo após o clamor pelo Brasil, veio a próxima música, pedindo a que Deus derrame Seu rio de justiça e de cura sobre os desertos das nações. Às vezes olhamos para a realidade do mundo e nos desesperamos, mas precisamos nos lembrar do fim da História. Foi assim que compus o coro, inspirada pelas palavras de Jó e do profeta Habacuque: “Eu sei que meu Redentor vive, e por fim Se levantará sobre a terra. E como as águas cobrem o mar, toda a Terra se encherá da Sua glória”. Como o apóstolo Paulo nos ensina, devemos nos consolar uns aos outros com estas palavras, que cantamos também ao final desta canção: “Maranata!”. Nos lembramos da vinda do Senhor: “Cristo vive, reina e voltará!”
Enfim chegou um momento muito especial, a última música, a “Canção do Apocalipse”. Ela me tocou profundamente nesse tempo em que estou vivendo fora do Brasil. É uma canção poderosa que tem sido cantada em diversos países, e eu senti que deveria trazê-la para a Igreja brasileira também. É uma verdadeira poesia baseada na descrição do Apocalipse, e foi um desafio traduzi-la. Orei por algumas semanas, até que a versão fluiu. Desde a primeira vez que cantamos em Lagoinha a glória do Senhor nos encheu. Ainda em casa, enquanto buscava a versão, eu li o livro de Apocalipse e uma idéia me veio ao coração. Ao invés de trazermos uma palavra sobre amarmos a vinda do Senhor, seria muito bom se alguém recitasse partes do Livro. O Pastor Cornélio tem esse dom, e prontamente aceitou o desafio. Por mais de vinte minutos, ele representou o apostolo João, e de cor declamou a visão do Trono, a grande multidão que ninguém pode contar, de todas as tribos povos, línguas e nações. Foi maravilhoso ouvir: “Eis que venho sem demora!”. A Arena dava muitas glórias a Deus!
Foi então que, de joelhos, e mais embriagada do Espírito, comecei a cantar “Seus olhos são como fogo, Sua voz como um trovão. Sobre um cavalo branco Ele vem. Amado das nossas almas, queremos contigo estar. O Espírito e a Noiva dizem: Vem, Senhor Jesus!”. Esta música foi gravada no DT 3, “Águas Purificadoras”. Aliás, em muitos aspectos a experiência desta gravação se assemelha à do “Águas”. E sem ensaiar, dei um passo ousado e comecei a cantar, sem saber se os músicos conseguiriam me acompanhar, se o tom estava bom ou não. Fiz o que senti que deveria fazer e acreditei que era uma direção do Espírito. Para minha surpresa, os instrumentistas tocaram junto, e foi um momento lindo, muito descontraído, de celebração da promessa da Sua vinda! Dançamos no palco, a Arena pulou junto, e eu nem sabia como terminar. Mais uma vez deu tudo certo e o final ficou lindo, repetindo “Senhor Jesus” várias vezes.
Meu pai fez o apelo à conversão, a entrega da vida a Cristo. Foram muitas mãos erguidas, e é um privilégio estar ali da frente, vendo os rostos, as expressões, de tantos filhos pródigos voltando para o Pai. Chamei ao palco todas as pessoas que nos ajudaram e que trabalham nos bastidores. Gente da nossa equipe do DT, intercessores, meus familiares, gente da parte técnica, do Conselho de Pastores de Barretos, do Hospital, dos Independentes, e sei que ainda tinha pessoas que deveriam ser honradas ali na frente, mas que não podiam sair de seus postos.
Enfim chegou um momento muito especial, a última música, a “Canção do Apocalipse”. Ela me tocou profundamente nesse tempo em que estou vivendo fora do Brasil. É uma canção poderosa que tem sido cantada em diversos países, e eu senti que deveria trazê-la para a Igreja brasileira também. É uma verdadeira poesia baseada na descrição do Apocalipse, e foi um desafio traduzi-la. Orei por algumas semanas, até que a versão fluiu. Desde a primeira vez que cantamos em Lagoinha a glória do Senhor nos encheu. Ainda em casa, enquanto buscava a versão, eu li o livro de Apocalipse e uma idéia me veio ao coração. Ao invés de trazermos uma palavra sobre amarmos a vinda do Senhor, seria muito bom se alguém recitasse partes do Livro. O Pastor Cornélio tem esse dom, e prontamente aceitou o desafio. Por mais de vinte minutos, ele representou o apostolo João, e de cor declamou a visão do Trono, a grande multidão que ninguém pode contar, de todas as tribos povos, línguas e nações. Foi maravilhoso ouvir: “Eis que venho sem demora!”. A Arena dava muitas glórias a Deus!
Foi então que, de joelhos, e mais embriagada do Espírito, comecei a cantar “Seus olhos são como fogo, Sua voz como um trovão. Sobre um cavalo branco Ele vem. Amado das nossas almas, queremos contigo estar. O Espírito e a Noiva dizem: Vem, Senhor Jesus!”. Esta música foi gravada no DT 3, “Águas Purificadoras”. Aliás, em muitos aspectos a experiência desta gravação se assemelha à do “Águas”. E sem ensaiar, dei um passo ousado e comecei a cantar, sem saber se os músicos conseguiriam me acompanhar, se o tom estava bom ou não. Fiz o que senti que deveria fazer e acreditei que era uma direção do Espírito. Para minha surpresa, os instrumentistas tocaram junto, e foi um momento lindo, muito descontraído, de celebração da promessa da Sua vinda! Dançamos no palco, a Arena pulou junto, e eu nem sabia como terminar. Mais uma vez deu tudo certo e o final ficou lindo, repetindo “Senhor Jesus” várias vezes.
Meu pai fez o apelo à conversão, a entrega da vida a Cristo. Foram muitas mãos erguidas, e é um privilégio estar ali da frente, vendo os rostos, as expressões, de tantos filhos pródigos voltando para o Pai. Chamei ao palco todas as pessoas que nos ajudaram e que trabalham nos bastidores. Gente da nossa equipe do DT, intercessores, meus familiares, gente da parte técnica, do Conselho de Pastores de Barretos, do Hospital, dos Independentes, e sei que ainda tinha pessoas que deveriam ser honradas ali na frente, mas que não podiam sair de seus postos.
Cantamos e dançamos novamente “Este é o dia”, ao som do country. Eu, segurando o Benjamim e o Gustavo com Isaque no colo, me sentia como que nas nuvens. Estava cansada, mas imensamente feliz. A alegria de ter chegado ao fim, com tudo tão lindo, com tamanha unção e sensível presença de Deus, encheu meu coração.
Saímos da Arena e fomos jantar no rancho onde estava hospedada a equipe da intercessão. Para mim não havia lugar melhor para celebrar essa vitória, pois ali fomos tocados por Deus. Também nesse lugar tantas vezes lágrimas foram derramadas em nosso favor, como que gerando tudo o que ia acontecer. Entregamos o jejum depois de tantos dias, e comemos, e bebemos (refri, é claro!) e nos fartamos com os doces e delícias. Dei uma palavra de agradecimento ao grupo e a todos que estavam nos servindo e ajudando. Também aproveitei para me despedir, pois em poucos dias teria que deixar o Brasil. Fomos para o hotel, mas eu não conseguia dormir. Fiquei conversando com alguns amigos de BH que foram para a gravação, e até no quarto levei mais de uma hora para adormecer. Eram muitos momentos que revivia em minha mente, sempre agradecendo a Deus por tudo.
Deus te abençoe!
Parte - 11 -
Na manhã seguinte, bem cedo, voltamos para BH. Todos estávamos muito felizes com a vitória. À tarde recebi os DVDs com o programa completo, as 4 horas de gravação. Eu sou a responsável por ouvir e decidir o que fica ou não, afinal, só cabem 2 horas na mídia do DVD e 74 minutos na mídia do CD. Assistimos eu e meu pai, e fui anotando, e buscando em Deus sabedoria para a edição. Na segunda de manhã fui para o estúdio e deu tudo certo, ficando uma edição muito boa, não muito difícil de fazer. O CD só será editado quando terminarmos de mixar, em Dallas, em meados de Agosto. Até lá, muito trabalho do que chamamos de overdubs, em que refazemos o que ficou feio, desafinado, deixando tudo o mais bonito e limpo possível.
Mas eu queria terminar contando alguns testemunhos que já chegaram. Uma mulher de Barretos perdeu um irmão, que suicidou há pouco tempo. Ela estava revoltada contra Deus e decidiu que também ia se matar, bem ali, na Arena, durante a gravação. Era uma ofensa que ela queria trazer contra Deus. Porém, à medida que os louvores foram entrando em seu coração, ela foi mudada. Deus a consolou e trouxe paz ao seu coração. Ela procurou uma Igreja e está bem, graças a Deus.
Outro testemunho tremendo foi de uma caravana que não conseguiu ir embora porque seu ônibus estragou. Na manhã de Domingo a Pra Ezenete foi chamada para ir ao estacionamento onde eles estavam. Ela ficou chateada por não ter sido avisada de noite, pois poderia ter ajudado e acolhido os irmãos, que ficaram sem comida, sem banheiro, dormindo no frio. Quando ela chegou os irmãos começaram a chorar. Havia uma mãe com crianças. Uma senhora de mais de 80 anos disse: “O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã!”. Outra irmã contou que vendeu muitos ovos para ir à gravação. Foram levados para o rancho, tomaram café, o motorista descansou, e eles participaram do culto de ação de graças feito na Arena pelos intercessores e irmãos da cidade. Um mecânico arrumou o ônibus, e eles foram embora muito felizes, com 70 marmitas feitas com carinho para eles, com frutas, sanduíches e refrigerantes. Acima de tudo, saíram com vitória e com uma experiência do cuidado de Deus para compartilhar.
Isso me fez pensar na diversidade de pessoas, e histórias, e experiências que cada caravana, cada família, cada vida que o Senhor levou até ali tem. Uma multidão, mas a experiência é única, pessoal, desde o momento em que surgiu o desejo de participar, até chegar ali, viver a gravação, e voltar para casa. Aqui, tentei resumir minhas palavras, pois haveria muito mais para compartilhar sobre a minha experiência. Encorajo você, que esteve em Barretos, a dividir conosco o seu testemunho também. E aos que não puderam ir, em breve, queremos saber um pouco do que Deus fará quando você ouvir o CD e assistir ao DVD. Ainda que, com palavras, não conseguimos expressar a profundidade do que vivemos.
Mas eu queria terminar contando alguns testemunhos que já chegaram. Uma mulher de Barretos perdeu um irmão, que suicidou há pouco tempo. Ela estava revoltada contra Deus e decidiu que também ia se matar, bem ali, na Arena, durante a gravação. Era uma ofensa que ela queria trazer contra Deus. Porém, à medida que os louvores foram entrando em seu coração, ela foi mudada. Deus a consolou e trouxe paz ao seu coração. Ela procurou uma Igreja e está bem, graças a Deus.
Outro testemunho tremendo foi de uma caravana que não conseguiu ir embora porque seu ônibus estragou. Na manhã de Domingo a Pra Ezenete foi chamada para ir ao estacionamento onde eles estavam. Ela ficou chateada por não ter sido avisada de noite, pois poderia ter ajudado e acolhido os irmãos, que ficaram sem comida, sem banheiro, dormindo no frio. Quando ela chegou os irmãos começaram a chorar. Havia uma mãe com crianças. Uma senhora de mais de 80 anos disse: “O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã!”. Outra irmã contou que vendeu muitos ovos para ir à gravação. Foram levados para o rancho, tomaram café, o motorista descansou, e eles participaram do culto de ação de graças feito na Arena pelos intercessores e irmãos da cidade. Um mecânico arrumou o ônibus, e eles foram embora muito felizes, com 70 marmitas feitas com carinho para eles, com frutas, sanduíches e refrigerantes. Acima de tudo, saíram com vitória e com uma experiência do cuidado de Deus para compartilhar.
Isso me fez pensar na diversidade de pessoas, e histórias, e experiências que cada caravana, cada família, cada vida que o Senhor levou até ali tem. Uma multidão, mas a experiência é única, pessoal, desde o momento em que surgiu o desejo de participar, até chegar ali, viver a gravação, e voltar para casa. Aqui, tentei resumir minhas palavras, pois haveria muito mais para compartilhar sobre a minha experiência. Encorajo você, que esteve em Barretos, a dividir conosco o seu testemunho também. E aos que não puderam ir, em breve, queremos saber um pouco do que Deus fará quando você ouvir o CD e assistir ao DVD. Ainda que, com palavras, não conseguimos expressar a profundidade do que vivemos.
Seguuura Cristão! Um brado de vitória! Aleluia!